Há 20 anos, o catarinense Cláudio Vicente superou um problema de saúde e fez uma promessa: correr 110 km. Em 2010, decidiu que havia chegado a hora. Entrou para uma assessoria esportiva e focou na sua meta. Dois anos depois, percorreu os 110 km que ligam Florianópolis à cidade de seus pais, Imaruí, no sul do estado.

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Promessa cumprida, mas ele não quis saber de parar. Era só o começo de uma relação duradoura com a corrida.

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– Quando você entra nesse universo, não consegue sair. Primeiro pela questão da saúde, emagreci 11 kg desde que comecei a correr. E gosto do desafio. Quanto mais difícil, melhor.

Agora, aos 41 anos, ele treina para percorrer 90 km até Nova Trento. E pela primeira vez conseguiu incluir no seu planejamento os 42 km da Maratona de Santa Catarina.

– Para mim é especial. Já fiz os 42 km de Curitiba e de Porto Alegre, mas aqui, além de ser uma corrida plana, tem um visual espetacular. Correr quase o percurso inteiro na beira do mar é um privilégio.

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Um bom resultado no domingo significa que a preparação específica feita desde janeiro, com seis dias de treino e média de 60 km semanais, está surtindo efeito. Porém, apesar de se concentrar no desempenho, Cláudio lembra que a corrida também é um momento de aproveitar:

– O clima de prova é muito legal. A largada e a chegada tem muita energia. Ver o pessoal de 60, 70 anos encarando esse desafio é uma lição, faz perceber que podemos muito mais.

Ele dá a dica:

“Não teste no dia da prova o que você não está acostumado a fazer nos treinos. Nada de querer usar um tênis novo, que pode dar bolha, ou tomar pela primeira vez um gel de carboidrato, já que o organismo não está acostumado e pode reagir mal. Cuidado para não se empolgar demais no começo, quando vem aquela adrenalina da competição, e tentar acelerar. Existem duas provas, uma antes e uma depois dos 32 km, que é quando você começa a sentir a fadiga. Se você passa bem por essa distância, consegue chegar até o final”

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