Nos últimos dias, pacientes e funcionários reclamaram da precariedade nos elevadores do Hospital Municipal do São José, em Joinville. Uma foto chegou a circular nas redes sociais, na última sexta-feira (8), em que uma pessoa é transferida de um leito para outro com uma maca por uma escada da unidade hospitalar.

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Para o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville e Região (Sinsej), o problema foi causado pelo fim do contrato com a empresa responsável pela manutenção do equipamento. Em nota, a prefeitura informou que a situação não tem relação com o fim do contrato e garantiu que o problema foi provocado por vandalismo.

— A prefeitura não renovou o contrato com as empresas que fazem manutenção destes elevadores. Os aparelhos foram desligados por precaução, diante da falta de possibilidade de manutenção — afirma Ulrich Beathalter, presidente do Sinsej.

Ainda de conforme o município, dois elevadores da unidade foram alvo da ação de vândalos e tiveram peças quebradas. Até a reposição, os aparelhos ficaram parados por aproximadamente oito horas. Durante este período, a locomoção dos pacientes e funcionários do primeiro até o quarto andar precisou ser feita pelas escadas.

Outros dois aparelhos parados há três anos

Na manhã desta segunda-feira (11), os dois elevadores com problemas já estavam funcionando. O hospital São Jose conta com nove aparelhos em funcionamento, para locomoção de pacientes e servidores, outros dois, localizados na ala antiga, estão inoperantes há cerca de três anos. Para estes, não há previsão de processo licitatório para fazer a manutenção nas estruturas, segundo a prefeitura.

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De acordo com presidente do Sinsej, as condições dos prédios de uso público da cidade estão constantemente na pauta do sindicato. Inclusive, o órgão cobra que a prefeitura elabore um programa de manutenção permanente para os imóveis utilizados pelo município.

— Toda vez que cobramos (a prefeitura) desta situação, a resposta é mesma de que estão tomando providências, de que vão lançar edital, mas isso não acontece — conclui Ulrich.