O embaixador do Brasil na Coreia do Norte, Roberto Colin, 60 anos, e os demais representantes das 25 embaixadas estiveram reunidos neste domingo na capital, Pyongyang, e decidiram, por ora, permanecer no país. Como há uma tensão na região, os norte-coreanos solicitaram que as embaixadas informassem, no máximo até o dia 10 de abril, se vão permanecer no país ou transferir a embaixada para outra cidade.

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– Até o dia 10 teremos encontros diários – afirmou o embaixador.

Colin disse ainda que a decisão não será em conjunto e que cada embaixada vai definir a sua permanência ou não na cidade.

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(Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação)

Apesar da situação de tensão, Colin disse que

tudo está aparentemente calmo.

Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

O embaixador não acredita que haja uma intenção, nem da Coreia do Norte, e nem dos Estados Unidos, de provocar a guerra. Apesar da situação de tensão, Colin disse que tudo está aparentemente calmo.

– Caminhei hoje (domingo) pela cidade e não percebi nada de estranho – disse.

O embaixador contou ainda que conversou com pessoas que atravessam a fronteira entre os países para trabalhar e que elas não tiveram problemas e nem perceberam um aumento no controle da fiscalização de entrada e saída.

Além de Colin, que trabalha há um ano na cidade, completados no dia 15 março, moram em Pyongyang a esposa dele e o filho de 10 anos, que estuda em uma escola coreana com ensino em língua inglesa, e outro dois brasileiros que trabalham na embaixada.

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Interferência indevida

Neste domingo, o presidente chinês Xi Jinping afirmou que nenhum país tem o direito de precipitar a Ásia no caos.

– Ninguém deveria estar autorizado a precipitar no caos uma região, e com mais razão ainda o mundo inteiro, por egoísmo – declarou Xi, sem citar países nem mencionar a disputa marítima entre China e Japão.