Cruzeiro e Atlético-MG perderam um mando de campo e levaram multa de R$ 50 mil por causa das confusões no clássico entre as equipes, no Mineirão, pela Série A do Brasileirão. A decisão foi tomada nesta quarta-feira pela Terceira Comissão Disciplinar do STJD e será alvo de recurso dos clubes e da procuradoria do Tribunal.
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– Acho que medidas de banimento das torcidas são mais eficazes do que essa que eu vou propor, que é a punição aos clubes. Mas entendo que há responsabilização também do Atlético e não só Cruzeiro – afirmou o relator do processo, o auditor Gustavo Teixeira.
Entre os fatos pelos quais os clubes foram denunciados estão tumultos nas arquibancadas, quebra de assentos do estádio, uso de sinalizador e uma invasão em massa, que acabou impedindo que a polícia revistasse alguns torcedores.
– Fico triste, decepcionado. O futebol está caminhando para umas decisões que não nos deixam satisfeitos, porque éramos visitantes, não tínhamos responsabilidade – lamentou o presidente do Galo, Alexandre Kalil, que prestou depoimento no julgamento.
Outro que compareceu ao STJD, falou sobre a situação e reclamou da decisão foi Gilvan Tavares, presidente do Cruzeiro. No julgamento, ele criticou a ação da polícia na situação.
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– Como é que presidente de clube pode ser responsabilizado para conter esse tipo de pessoa? – indagou.
Os clubes já avisaram que vão recorrer e tentar, no Pleno, mudar a decisão.