Um homem foi preso na noite deste domingo (24) após agredir uma mulher de 47 anos e jogar café quente na perna dela em Blumenau. O caso foi registrado no bairro Ponta Aguda e a própria vítima conseguir chamar a Polícia Militar para pedir ajuda.

Continua depois da publicidade

Conforme relato da mulher aos policiais, o homem bateu nela com um tapa na região do ouvido e atirou a bebida quente na perna direita. Após as agressões, ele ainda destruiu a cozinha da casa onde moram. A vítima ainda contou aos policiais que é constantemente agredida pelo companheiro, e que já havia registrado outros Boletins de Ocorrência contra ele.

Ao ser questionado sobre o porquê das agressões, o homem teria dito à PM que bateu na esposa por ciúmes, e admitiu os casos de violência doméstica. Ele estava visivelmente embriagado, foi preso e levado à Central de Polícia. Já a mulher se deslocou à delegacia por conta própria.

> Quer entrar no grupo do Santa e receber notícias pelo WhatsApp? Clique aqui

Esse foi o terceiro caso de violência contra mulher registrado neste domingo em Blumenau. Em outro caso grave, uma mulher foi espancada e arrastada pelada por uma rua do bairro Velha. Em outra ocorrência, na Fortaleza, um homem de 46 anos foi preso por ameaçar de morte a companheira e o filho menor de idade dela. Ele chegou a dizer que iria “arrancar a cabeça dos dois” e foi preso pela PM.

Continua depois da publicidade

Números importantes

Polícia Militar

– Telefone 190: quando presenciar ou vivenciar algum episódio de violência contra a mulher.

Rede Catarina

– Telefone 3221-7332 e e-mail 10bpmredecatarina@pm.sc.gov.br: para receber acompanhamento da polícia ou buscar orientação sobre as ferramentas de proteção à mulher.

Central de Atendimento para Mulher em Situação de Violência

– Telefone 180: para buscar orientação sobre direitos e serviços públicos à população feminina, bem como para denúncias ou relatos de violência.

Delegacia de Polícia de Proteção a Mulher, Criança e Adolescente

– Telefone 3329-8829: para registrar ocorrência de violência contra a mulher, bem como requerer medidas protetivas e iniciar processos contra agressores.