Enfim, o mais novo hatch nacional está revelado por completo. Depois de três anos de desenvolvimento e intercâmbio entre projetistas brasileiros e sul-coreanos, o HB20 está pronto para desafiar um segmento há décadas dominado pela dupla Gol e Palio. Ao menos esse é o sonho da Hyundai: destronar veículos que viraram referência no mercado. Para isso investiu R$ 1,2 bilhão na fábrica de Piracicaba (SP) – capaz de produzir 150 mil carros por ano em dois turnos de trabalho.

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A empresa asiática foi além de caprichar no design. O compacto anda bem e até surpreende, tanto nas versões 1.0 quanto 1.6. Isso pôde ser testado em mais de 120 quilômetros realizados nesta quinta-feira em Comandatuba. E é bem possível que a Hyundai estremeça o mercado, principalmente por tabelar preços honestos (por isso, atraentes) ao agregar itens de série que a concorrência costuma oferecer como opcional. Além disso, garantia de cinco anos sem limite de quilometragem – com algumas exceções, como a bateria (detalhes em www.hb20.com.br).

O básico, com motor 1.0 de 80 cavalos, três cilindros e 12 válvulas (composição única no segmento), parte de R$ 31.995 e traz ar-condicionado, direção hidráulica, duplo airbag e computador de bordo. O top, 1.6 com 16 válvulas, quatro cilindros e 128 cavalos, com toda gama de opcionais, tem preço estipulado em R$ 47.995. Entre esses valores, o menu do HB20 oferece nove composições de pacotes – comforto, plus, style e premium. Apenas o som é vendido separadamente nas versões em que não está incluído. Custa R$ 995 (rádio, CD e MP3).

– Queremos competir com os demais, Gol em especial. E ganhar. Para isso, vamos oferecer um pós-venda de primeira qualidade, para sermos a empresa mais amada do Brasil – afirmou o presidente da Hyundai Motor Brasil, o sul-coreano Han Chang Kyun.

A partir de 10 de outubro, o comandante da Hyundai saberá se o HB20 terá potencial de atingir a ousada meta de vender 90 mil unidades por ano no país – com lojas exclusivas, mantendo-se os importados nas concessionárias atuais, do Grupo Caoa. Para comparar: o líder Gol vendeu 293 mil em 2011. Pela rápida avaliação feita no evento da Bahia, o novo compacto nacional vai sacudir o mercado, mas ainda sem fôlego para alcançar o popular da Volkswagen.

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