Um mês após o atropelamento de três pessoas de uma mesma família na rua Dilson Funaro, no bairro Ulysses Guimarães, a tragédia quase se repete, e a população reivindica melhorias para garantir mais segurança no local.
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Na tarde de sábado, uma mulher e o filho de oito anos quase foram atropelados a 50 metros do lugar onde aconteceu o atropelamento do dia 23 de setembro.
Desta vez, as câmeras de segurança em frente a uma loja não flagraram o acidente, mas testemunhas contam que a motorista trafegava em alta velocidade.
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– Foi por pouco que ela não atropelou minha família. Minha mulher pulou para um lado e meu filho para o outro -, conta o pedreiro Jandir Pirã, que afirma que a motorista do veículo não tinha habilitação.
– Ela admitiu que estava aprendendo a dirigir. O carro foi apreendido pela polícia -, conta.
Segundo testemunhas, o carro, desgovernado, bateu contra o degrau de concreto de uma lanchonete e destruiu a bicicleta de Jandir. Ontem, algumas peças da bicicleta e do carro ainda estavam espalhadas pelo local.
Para os moradores, a sensação de insegurança só será reduzida quando o trecho for asfaltado e ganhar mecanismos para reduzir a velocidade. A líder comunitária Dolores Moreira diz que a população pede melhorias para a via há muito tempo.
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– Já cansamos de reivindicar a pavimentação, mas se isso não vier acompanhado de sinalização, vamos ver outros acidentes -, diz ela, que é integrante do Conseg da região.
Naí Lopes Teixeira da Silva e os dois filhos atingidos no atropelamento do dia 23 de setembro já estão em casa.