A sexta-feira começou em Florianópolis com a incerteza de como seria a volta para casa com os ônibus. A última decisão, tomada na quinta-feira, era de que os motoristas e cobradores parariam de trabalhar às 19h.
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Mas às 9h de sexta-feira, começou uma reunião liderada pelo Secretário Estadual de Infraestrutura, Valdir Cobalchini, com órgãos do setor de transporte. O encontro terminou às 11h com a definição de que seriam disponibilizados 80 carros para a escolta dos ônibus e o compromisso das empresas em manter o serviço.
Faltou nesta reunião um elemento fundamental: os trabalhadores. Como o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano de Florianópolis (Sintraturb) não participou, ainda não havia garantia do cumprimento do acordo.
Ao meio-dia, o prefeito César Souza Júnior deu entrevista ao Jornal do Almoço garantindo que as linhas seriam mantidas e foi ofensivo com o Sintraturb, dizendo que não admitira baderna.
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No final da tarde, Sintraturb se reuniu com o secretário de Transportes. E às 17h, foi confirmada, após acordo, a manutenção das linhas até as 23h desde que haja escoltas a partir das 20h.
Depois desta reviravolta, os ônibus devem sair da garagem no sábado às 6h30 e circularão até as 23h. A partir de domingo, a saída será às 5h30 também até 23h, caso não haja outra reunião que altere tudo outra vez.
Trânsito parado
Foto: Ricardo Wolffenbüttel
Com a indefinição sobre os horários de circulação dos ônibus, muitas pessoas decidiram ir trabalhar de carro, o que aumentou os tradicionais congestionamentos. No final da tarde, o tráfego em direção à Ponte Colombo Salles ficou muito lento e, por vezes, parado (foto).
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Na Via Expressa Sul, avenidas Beira-Mar Norte, Mauro Ramos, Gustavo Richard, o movimento foi intenso e exigiu muita paciência dos motoristas. O taxista Wallyson Luiz Brasil, 24 anos, disse que o trânsito começou a travar a partir das 15h30min. Ele fez várias corridas com pessoas que não sabiam que o horário dos ônibus era até as 23h.
:: Dia complicado
Espera na madrugada de sexta
Foto: Guto Kuerten
