Desmistificar o tema doação de órgãos, auxiliar as pessoas a tomarem decisões com consciência, além de incentivar à prática da empatia são as propostas do movimento "A Vida Com Vida", lançado há cerca de um mês.
Continua depois da publicidade
Para incentivar e facilitar o compartilhamento do sobre o tema, foram colocadas à disposição todas as peças da campanha. Vídeo, áudio, cartazes e posts para redes sociais podem ser baixados e utilizados livremente.
O tema doação de órgãos ainda enfrenta muitos tabus. Eles se refletem na resistência de familiares em aprovarem a doação na hora em que um ente querido se vai. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), em 2018, o Brasil tem mais de 32 mil pacientes cadastrados na lista de espera para receber órgãos como rim, fígado, coração, pulmão, pâncreas e córnea. Aproximadamente, 66% dos casos aguardavam pela doação de rim e 25% estavam na lista de espera por córneas, somando maior parte das demandas por doação de órgãos.
Estimativas mostram que uma única doação pode salvar até 100 vidas levando em conta peles e ossos. O aproveitamento é animador, mas não se traduz na quantidade efetiva de doações. De acordo com informações da Revista Brasileira de Transplantes, em 2018, entre janeiro e março foram realizadas 96 doações em SC. Em 2019, o número saltou para 125, neste mesmo período. Apesar de expressivo, o aumento de 23,2% ainda não é o bastante para salvar a maior parte das vidas.
Poucos sabem que é possível doar órgãos em vida. Rim ou medula são os mais comuns, mas há outras formas de ajudar. Estas e outras informações sobre o tema estão na seção especial A Vida Com Vida, projeto que convida as pessoas a se juntarem à causa e a compartilharem a ideia.
Continua depois da publicidade