A população desocupada recuou em 279 mil pessoas em um trimestre, totalizando 8,9 milhões de desempregados de março até maio. O desemprego no país representa atualmente 8,6% da população, o que significa que em um ano 1,6 milhão de pessoas conseguiram emprego, já que no mesmo trimestre do ano passado esse número era de 9,8%.

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Na comparação com o primeiro trimestre do ano, a taxa caiu de 8,6% para 8,3%, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país registrou uma geração de 278 mil vagas no mercado de trabalho em relação ao trimestre encerrado em fevereiro, um aumento de 0,3% na ocupação. A população ocupada somou 98,4 milhões de pessoas no trimestre encerrado em maio. Em um ano, mais 884 mil pessoas encontraram uma ocupação.

A população inativa somou 67,136 milhões de pessoas no trimestre encerrado em maio, 382 mil a mais que no trimestre anterior. Em um ano, esse contingente aumentou em 2,345 milhões de pessoas.

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O nível da ocupação – porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – ficou em 56,4% no trimestre até maio, mesmo resultado do trimestre até fevereiro. No trimestre terminado em maio de 2022, o nível da ocupação também era de 56,4%.

Taxa de subutilização da força de trabalho

No trimestre terminado em maio, faltou trabalho para 20,6 milhões de pessoas no país, segundo a pesquisa do IBGE. A taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 18,8% no trimestre até fevereiro de 2023 para 18,2% no trimestre até maio.

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.

No trimestre até maio de 2022, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 21,8%.

A população subutilizada caiu 4,2% ante o trimestre até fevereiro, 903 mil pessoas a menos. Em relação ao trimestre até maio de 2022, houve um recuo de 18,5%, menos 4,704 milhões de pessoas.

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Taxa de subocupação por insuficiência de horas

De acordo com o IBGE, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 5,2% no trimestre até maio de 2022, ante também à marca de 5,2% no trimestre até fevereiro.

Em todo o Brasil, há 5,072 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.

Na passagem do trimestre até fevereiro para o trimestre até maio, houve um aumento de 10 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 1,551 milhão de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano.

*Com informações de Estadão Conteúdo.

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