A 16ª edição do Pop Gay, nesta segunda-feira, na Praça Tancredo Neves, no Centro de Florianópolis, reúne pessoas de todas as idades e opções sexuais. No início da festa, às 22h, o público, embalado ao som de rock’n roll, já era de cerca de 10 mil pessoas. A esta hora, já desfilavam transformistas fantasiados de Mulher Maravilha entre as centenas de mulheres que, para entrar no clima da folia, usavam orelhas e antenas, na tentativa de improvisar uma fantasia.

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Mães, como a vendedora Elisa Martins, dançavam clássicos dos anos 60 e 70 com os filhos no colo. Para ela, que vai ao pop Gay desde o ano passado com o filho de quatro anos e o marido, a festa é imperdível pela beleza dos participantes dos desfiles:

– Tem que prestigiar a festa, as pessoas levam dias se preparando. E hoje, penso que é o que tem de melhor e, com certeza, mais democrático na cidade.

A cerveja gelada também não faltou para acabar com o calor provocado pelas altas temperaturas e pelo aglomerado de gente.

Já a polêmica com relação à mudança de endereço do baile, da Avenida Hercílio Luz para a Praça, esteve presente até entre amigos. Vindos de Alagoas e Brasília, Ari da Silva e Marcos Neves, ciceroneados pelos colegas Florisvaldo Torquato e Adilson junior, aproveitaram para se fantasiar e curtir a festa. Dois deles, no entanto, discordam da escolha do local para o Pop Gay. Para Adilson, a Praça é ideal por ser mais segura, enquanto Marcos considera a Avenida sinônimo de tradição.

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O responsável pela segurança do Carnaval na Capital, o Tenente-Coronel Newton Ramlow, afirma, no entanto, que o lugar atual é mais seguro para os foliões por ser possível cercar a Praça de policiais. Neste ano, a polícia contou com 180 homens, 55 a mais do que em 2008. Desses, 40 estavam à paisana, no meio do público que, até o fim da noite, segundo previsões da polícia, deveria chegar a 40 mil.