Ponto facultativo muda calendário das escolas estaduais em Joinville

Feriado do Dia do Trabalhador na quinta-feira, 1º de maio, ponto facultativo na sexta-feira e mais dois dias de conselho de classe, somam quatro dias sem atividade escolar mesma semana. Assim os estudantes joinvilenses iriam pra escola apenas uma vez.

Para evitar isso, a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), através da gerência regional de educação, enviou uma solicitação às unidades escolares para que elas fracionassem a reunião, ficando apenas um dia para esta semana. Mesmo assim, tem escola que fechou as portas na terça-feira (29) e reabre só na próxima segunda, já em maio.

O conselho de classe é um meio de avaliar o desempenho dos alunos caso a caso. Todos os professores se reúnem para discutir os problemas e as soluções. Nesses dias de avaliação dos estudantes não existe aula.

Conselho, feriado e ponto facultativo coincidiram na mesma semana, por isso, segundo a gerente regional de ensino Sueli Leal, todas as escolas foram orientadas a fazer apenas um dia da reunião de avaliação nessa semana atípica.

A solicitação de readequação foi necessária, conforme explicou a gerente, apesar de as escolas terem autonomia para fazer o próprio calendário. Sulei ainda garante que “o dia letivo vai ser cumprido de qualquer maneira, mesmo que no próximo mês”.

– A única que levará o conselho com dois dias é a Escola de Ensino Básico Maestro Francisco Manoel da Silva, que está com reformas – explicou.

O esforço da secretaria é o de fazer com que os alunos tenham dois dias de aula. Quem enviou a solicitação de mudança para as 65 escolas da rede estadual foi a supervisora de ensino Inês Odorizzi Ramos. No ofício, ela sugeriu que a reunião sobre as séries iniciais acontecesse em uma semana e as do ensino médio em outra, mantendo o conselho com aulas paralelas.

A maioria das escolas, de acordo com Inês, acatou a solicitação. Conforme informações do portal do servidor, a folga da sexta-feira foi estabelecida pelo decreto nº 2.153/2014. “Não fomos consultados sobre o ponto facultativo”, alegou a supervisora.