Uma ponte pênsil sobre o rio Testo coloca os pedestres em risco. Ligação entre as ruas Maike Andresen Deeke e Lorenz Kretz, a estrutura é usada como atalho por quem precisa se deslocar para a SC-421, que conta com maior circulação de ônibus, e também pelas crianças a caminho da escola. Faltam degraus nas rampas de acesso, onde aliás o mato alto vai tomando conta, e o mais grave: muitas das madeiras da cerca de proteção estão podres ou já não existem mais.

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Em algumas partes, apenas os cabos de aço funcionam como guarda-corpo. Como a ponte balança de acordo com o trânsito sobre ela, o risco de queda é grande. Aos 70 anos, Maria Salvador tem dificuldades para atravessá-la. No meio do trajeto, tem de parar para se apoiar na cerca.

– Acho que vão deixar para resolver quando cair alguém. Aqui não tem segurança nenhuma – reclama Arnildo Correia, 41 anos.

Além disso, ainda há a presença de usuários de drogas que se escondem no matagal na cabeceira da ponte. Maria por pouco não foi vítima deles. Há dias, quando voltava do banco às 11h, foi abordada por um.

Perto dali, outra passarela, ao lado da ponte também sobre o rio Testo, mas na BR-470, precisa de reformas. O problema fica no sentido Litoral-Alto Vale. Se em alguns pontos faltam madeiras, em outros elas estão soltas. Qualquer descuido pode levar o pedestre a um acidente.

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>> E agora?

O engenheiro civil da Secretaria de Serviços Urbanos, Luiz Fernando Procópio Gomes, disse que até dia 11 a manutenção da ponte pênsil estará concluída. Na terça-feira, será colocada uma placa alertando para a interdição, prevista para ocorrer quinta-feira. Com isso, todas as madeiras serão trocadas e os cabos de aço, esticados. A expectativa é de que o trabalho esteja pronto ainda na quinta, ficando para o dia seguinte apenas o acabamento.