A ponte em curva onde um caminhoneiro morreu nesta segunda-feira em Herval d?Oeste, no Meio-Oeste catarinense, já foi palco de pelo menos oito tragédias com vítimas fatais. A falta de sinalização e de locais de escape pode justificar o problema, que parece estar longe de uma solução.

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Isso porque a prefeitura de Herval d?Oeste, responsável pelo trecho do acesso Egídio Pozzobom, ainda não tem projetos para melhorias no local. Em 2010, quando foi registrada a sétima morte no local, a construção de uma rampa de brita chegou a ser iniciada, mas parou dias depois.

A justificativa, segundo o vice-prefeito Ricardo Nodari, está ligada ao projeto colocado em prática na época, que seria da década de 80 e bastante ultrapassado para as necessidades atuais. Ele salienta que outra alternativa está sendo planejada para tentar resolver o problema no local.

Entre as possibilidades, estão a construção de uma rampa com brita, que serviria de escape para os veículos, a mudança no traçado da ponte para retirada da curva ou então a proibição do tráfego pesado na rodovia.

– É um trabalho técnico complexo. Vamos tentar parcerias para resolver o problema, porque a prefeitura não tem recursos próprios. O trânsito mudou e inicialmente o local havia sido planejado somente para veículos leves – explica.

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Quando à sinalização, Nodari salienta que ela já foi reforçada há dois anos. E que redutores de velocidade, como radar ou lombada, seriam ineficientes no local. Ainda assim, na descida de três quilômetros que antecede a ponte, as placas são escassas.