Na próxima quinta-feira o contrato entre o Governo do Estado e a empresa portuguesa EMPA, do grupo Teixeira Duarte, para a execução da última etapa da restauração da ponte Hercílio Luz será assinado. O valor não foi divulgado. A EMPA, que já executa os trabalhos por meio de um contrato emergencial, será admitida sem licitação. Segundo os engenheiros e o presidente do Deinfra, Wanderley Agostini, a capacidade técnica e a rapidez da empresa dão a ela condição especial para o trabalho – um dos argumentos para a dispensa da concorrência pública. Segundo Agostini, após a assinatura do contrato e o início prático da última fase, a ponte pode estar liberada em três anos.
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Nessa terça-feira o Deinfra fez uma nova vistoria aos trabalhos de preparação da estrutura que vai receber, no futuro, os macacos hidráulicos para a elevação do vão central da ponte e viabilizar a troca das barras de olhal. A quinta e última treliça teve a sua instação iniciada nesta semana.
Após a assinatura do contrato para o início da última etapa, os engenheiros acreditam que em seis meses comecem a ser instalados os macacos hidráulicos. A partir deste momento, a silhueta da ponte será alterada: o assoalho será elevado e as barras de olhal – que dão a forma de U da estrutura serão retiradas. A ponte Hercílio Luz está inderditada e em reforma desde o começo dos anos 80.