A ponte de concreto da Rua Natividade, em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis, que teve as duas cabeceiras arrancadas pela correnteza do rio, no dia 20 de janeiro janeiro, foi substituída por uma de madeira, que só comporta um sentido do trânsito por vez.
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Há cerca de 15 dias, foram instaladas sinaleiras para organizar o trânsito. Mesmo assim, a confusão continua, por causa do desrespeito de alguns condutores.
– Sem a sinaleira tava até melhor – diz Antônio Coelho, 55 anos.
Outro problema é a capacidade de peso da ponte de madeira: 10 toneladas. Mas ônibus urbanos e caminhões, que podem passar de 40 toneladas, passam pela travessia.
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Ponte está condenada
Segundo a Defesa Civil, a ponte suporta um tráfego de 700 carros por dia, mas recebe 3,5 mil. Moradores temem que a situação prejudique a Festa do Milho, que será realizada em abril.
A Hora ainda vai demorar
Esta situação parece estar longe de acabar. Segundo o diretor da Defesa Civil Municipal, Jair Rodrigues, a nova ponte de concreto deve ser construída em um ano. Isso porque o projeto depende do aval do governo do Estado, que vai liberar a verba de R$ 1,3 milhão.
A nova ponte será mais alta e resistente em relação à antiga, que vai ser demolida. Por causa dos estragos da chuva, que afetou 80% do município, dez famílias tiveram que deixar suas casas e estão recebendo auxílio-aluguel.
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