Em construção no Canal das Laranjeiras, a nova ponte com nome de guerreira farrapa também vai entrar para a história do país. Depois de pronta, será a segunda maior ponte estaiada em funcionamento no Brasil, atrás apenas da que passa pelo Rio Negro, no Amazonas, inaugurada há dois anos.
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Até lá, porém, o trabalho será intenso e quase ininterrupto. Pelo meio da lagoa, os pilares de apoio crescem a olhos vistos e a montagem dos vãos, que irão formar a pista da rodovia, já devem avançar para o trecho em água a partir do mês que vem. Mas a mais esperada das estruturas também promete se mostrar em breve: os dois mastros de 61 metros de altura, que compõem o estaiado da ponte, já poderão ser vislumbrados no auge do verão, a emoldurar o novo visual da lagoa.
Para colocá-la de pé, os operários trabalham dia e noite, divididos em dois grandes grupos: os que encaram as águas para ajudar na escavação e na concretagem dos pilares e os que em terra operam a montagem de cabos e equipamentos que serão usados mais tarde. O canteiro de obras onde o serviço é feito divide espaço com os dormitórios dos trabalhadores: as casas azuis com quartos de duas beliches oferecem capacidade para mais de 600 operários, todos de fora de Santa Catarina. Também há refeitório e sala de jogos espalhadas pelo terreno que corresponde a 14 campos de futebol.
– Daqui para a frente, a obra vai andar cada vez mais rápido – adianta o supervisor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em Tubarão, Avani Aguiar de Sá.
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Ainda tem 18 meses pela frente. Ou 13, se depender do DNIT.
:: Confira o cronograma e as etapas da obra