Os Estados Unidos afirmaram que serão implacáveis em termos de pressionar Teerã ao anunciar que isentarão temporariamente a China, a Índia e o Japão das sanções ao petróleo iraniano.
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Segundo o secretário de Estado Mike Pompeo, na lista de oito países que tão um adiamento na aplicação das sanções estão China, Índia, Itália, Grécia, Coreia do Sul, Japão, Taiwan e Turquia.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que esta segunda-feira é um “dia histórico” devido ao início das novas sanções contra o Irã, e as definiu como “as mais duras” desde o início dos esforços para conter as “agressões” da República Islâmica.
“Hoje é um dia histórico”, disse Netanyahu a deputados de seu partido Likud, segundo seu gabinete.
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Seis meses depois de ter se retirado do acordo nuclear assinado em 2015, o presidente americano Donald Trump restabeleceu novas sanções contra Teerã nesta segunda-feira
Essa medida, portanto, marca a retirada do acordo nuclear de 2015 firmado pelo ex-presidente Barack Obama, conforme anunciado em maio pelo presidente Trump.
Essas medidas afetarão diretamente as empresas asiáticas ou européias que continuam a importar petróleo de Teerã ou mantêm relações comerciais com bancos iranianos.
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Este regime de revogação é semelhante ao que os Estados Unidos praticaram entre 2012 e 2015, antes do acordo nuclear de 2015.
Naquela época, a China, a Turquia, a Coreia do Norte, o Japão e Taiwan não estavam sujeitos a sanções, em particular porque estavam gradualmente reduzindo suas importações de petróleo bruto iraniano.
* AFP