Os cerca de 100 pombos que se proliferavam no Hospital São José e que foram responsáveis pela disseminação de piolhos, inclusive na área interna, estão sendo removidos aos poucos desde a última quarta-feira.

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Uma empresa foi contratada para matar os insetos e bloquear todas as entradas do telhado onde as aves ficavam.

O centro cirúrgico ficou fechado por quase 17 horas para o serviço de limpeza e as cirurgias de emergência foram realizadas provisoriamente no centro cirúrgico ambulatorial. O segundo andar também precisou ser isolado.

Segundo o gerente administrativo, Anderson Lobo, não houve prejuízo, já que não foram marcadas cirurgias eletivas naquele dia. O centro cirúrgico ficou fechado das 19 horas de quarta-feira até o meio-dia de quinta-feira. Os dez pacientes que estavam no segundo andar foram transferidos para o quarto andar.

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Oexcesso de pombos foi detectado há quase um mês. Mas há poucos dias é que foram encontrados os piolhos já dentro do hospital. Uma empresa de dedetização teve que ser contratada em regime de urgência para matar os insetos.

Os pombos não podem ser machucados neste processo. Todos as aberturas do telhado e da área externas serão fechadas. Depois, o hospital terá que instalar estruturas pontiagudas nos beirais para evitar que os pombos voltem. As aves capturadas foram encaminhadas para a Fundema e depois serão liberadas.

Segundo o veterinário, Luiz Felipe Jensen, da fundação, estes pombos já se tornaram uma praga urbana, como o rato. Os parasitas que vivem nele também são fonte de propagação de doenças. No caso dos animais pegos no São José, eles serão soltos nas proximidades.

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– Não pode matar. Tem que fazer o controle para não viajar uma superpopulação. Se matar, gera desequilíbrio -, explica.