Um erro administrativo, segundo o comandante do 17º Batalhão da PM, o coronel Hélio César Puttkammer, teria causado uma discussão envolvendo a Polícia Militar de Joinville.
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O Diário Catarinense publicou nesta segunda-feira, na coluna de Rafael Martini, a informação de que a quantidade de combustível para viaturas do batalhão que atende a zona Sul da cidade seria reduzida. A consequência viria a restrição de quase pela metade a atividade de policiamento ostensivo.
Em entrevista ao Jornal do Almoço e em conversa com A Notícia, Puttkammer explicou que realmente houve um encontro entre ele e um representante da quarta seção da Polícia Militar. Nesse encontro, realizado na última sexta-feira, foram analisados os custos com o abastecimento das viaturas e outras despesas.
Contudo, de acordo com o comandante, não houve assinatura de documento que determina a restrição no abastecimento das viaturas. Segundo o Diário Catarinense, a nova ordem administrativa determinaria que fossem abastecidos apenas 10 litros por viatura por turno de 12 horas e com isso teria de restringir quase pela metade a atividade de policiamento ostensivo. Puttkammer explicou que houve um erro administrativo e que ele não teria assinado a ordem. Dessa forma, o despacho não estaria valendo.
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– Não houve qualquer ordem do comando do batalhão. Não seria nada inteligente e isso causaria uma sensação de insegurança terrível, comprometendo a segurança da coletividade -, diz o comandante.
Puttkammer falou ainda que existe uma restrição de orçamento, mas que este seria um problema geral, levando em consideração a questão orçamentária de todo o Estado, reflexo da economia do País.
– Uma coisa é certa, os recursos vem sendo administrados com responsabilidade. O que existe é uma preocupação para que nossa gasolina venha até o fim do ano. Na hipótese de racionamento, acionaremos o Governo do Estado e a Secretaria de Segurança para um contrato de adição. Atualmente não tem essa ordem -, frisa.
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A PM garante que as rondas não serão reduzidas, informação confirmada também pelo comando da 5ª região da PM, que admitiu otimização dos recursos, mas informou que o policiamento ostensivo não será reduzido.