Um policial morreu e outros dois agentes ficaram feridos durante os protestos realizados na quarta-feira na Venezuela contra o governo do presidente Nicolás Maduro. A informação foi confirmada pelo ministro do Interior e Justiça, general Néstor Reverol.

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— Lamentavelmente, temos um oficial da polícia do Estado de Miranda morto, José Alejandro Molina Ramírez, e há dois oficiais feridos, um por arma de fogo e outro por objeto contundente — disse Reverol em entrevista à TV estatal.

O incidente ocorreu quando os agentes desbloqueavam uma estrada entre Caracas e San Antonio de los Altos, cidade satélite da capital, que era ocupada por manifestantes, segundo o ministro. O general disse ainda que os participantes do protesto iniciaram “um ataque com armas de fogo” contra os policiais que agiam para liberar a estrada.

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Reverol acrescentou que duas pessoas foram detidas por envolvimento no ataque e anunciou que “ordenará um aprofundamento das investigações para esclarecer este homicídio”.

O militar fez um apelo “à paz” após as grandes manifestações da oposição na quarta-feira, em diversas cidades do país, devido à suspensão do processo para a revogação do mandato de Maduro.

— Seguimos apelando à paz, à prudência.

Paralelamente, Diosdado Cabello, o segundo principal líder do chavismo, afirmou que as Forças Armadas e os trabalhadores ocuparão as empresas que aderirem à greve geral convocada pela oposição contra Maduro.

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— Conversei com o presidente, empresa que parar, será empresa tomada pelos trabalhadores e pelas Forças Armadas — disse Cabello, deputado e presidente do partido socialista, em seu programa de TV.