Uma sargento da Polícia Militar (PM) foi morta na manhã desta segunda-feira (13) em Forquilhinha, no Sul de Santa Catarina. A suspeita da polícia é de feminicídio. Regiane Miranda, 37 anos, era 3º sargento e teria sido alvejada pelo antigo companheiro, que é ex-policial. Depois de disparar contra a mulher, ele tirou a própria vida.
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O crime foi no bairro Vila Lourdes. Conforme a nota emitida pelo setor de comunicação do 9° Batalhão da PM, Regiane foi vítima de feminicídio. Ela ingressou na corporação em 2004, foi por muitos anos instrutora do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) e atuava princiapalmente no policiamento de proximidade.
A sargento atualmente estava lotada na guarnição da PM de Forquilhinha. O crime foi na casa dela. O Instituto Geral de Perícias (IGP) realizou o trabalho pericial na tarde desta segunda.

Regiane tinha dois filhos, de 7 e de 3 anos, e estava separada do suposto autor do feminício há cerca de três meses. Uma briga teria antecedido o crime na garagem da casa. Os filhos de Regiane estavam no local, mas conseguiram fugir para a residência ao lado, onde moram familiares de Regiane.
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– Era uma policial referência no trabalho de educação com o Proerd, querida por todos, a PM está em luto com essa tragédia com o casal – afirmou o major Alberto Cardoso Cichella, da PM de Forquilhinha, que atendeu a ocorrência.
A prefeitura de de Forquilhinha divulgou nota lamentando a morte de Regiane e prestando solidariedade a familiares, amigos e colegas da PM. A nota diz que a sargento “se destacava pelo seu carisma, competência e dedicação nos trabalhos realizados na Polícia Militar, e angariou uma admiração ainda mais especial da comunidade como instrutora do Proerd”.
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