Uma policial militar de Luis Alves, no Vale do Itajaí, está entre as cinco pessoas presas nesta segunda-feira na Operação Granata da Polícia Civil.

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A soldado, que não teve o nome divulgado, é suspeita de repassar informações a criminosos que explodiram caixa eletrônico do Banco do Brasil, na madrugada de 19 de março deste ano.

A policial foi presa em Itajaí por policiais civis de Gaspar e da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic). A Corregedoria da Polícia Militar acompanhou a prisão. A policial está presa em Florianópolis.

– Investigamos que ela teria dado a fita aos criminosos, como se diz na gíria policial, indicando melhor dia e facilitando a ação – disse o delegado Egídio Ferrari, de Gaspar.

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A apuração acontece em conjunto com a Divisão de Furtos e Roubos da Deic, na Capital. Além da policial, foram presos os supostos integrantes da quadrilha que explodiram o banco e um morador de Luis Alves que teria dado estadia aos assaltantes na noite do ataque.

A polícia fez buscas em oito residências nas cidades de Luis Alves, Itajaí e Balneário Camboriú. Apenas o nome de um preso foi divulgado: Fabrizio Madruga da Silva, 43 anos, natural de Porto Alegre, por estar na posse de duas espoletas usadas para a detonação de explosivos e de munição calibre .762 usada em fuzil.

A Polícia Civil não descarta que o bando seja responsável por outros ataques. Na data do assalto em Luis Alves havia sido preso em flagrante Edson Francis de Souza depois que os criminosos capotaram veículo utilizado na fuga.

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A policial está presa no Centro de Ensino da PM, na Trindade. O DC não teve acesso aos presos nem aos seus advogados.

As prisões foram decretadas pela Justiça em Gaspar e são temporárias por cinco dias. De acordo com a Comunicação Social da PM, o caso está em sigilo e por enquanto a corporação não irá se manifestar.