O furto das armas e de mais de 50 quilos de maconha da 2ª Delegacia de Polícia, no Saco dos Limões, em Florianópolis, está perto de ser esclarecido pela Polícia Civil. O principal suspeito é um policial civil que trabalha na própria delegacia.

Continua depois da publicidade

::: Visor: drogas e armamento desaparecem da 2ª DP em Florianópolis

::: Explosão de caixa eletrônico termina com cinco mortos em SC

Os delegados envolvidos na investigação dizem que o sumiço deverá ser solucionado nos próximos dias, quando detalhes de como as armas e a droga desapareceram da delegacia serão divulgados.

Continua depois da publicidade

Por enquanto, a única informação é de que um policial civil – que não teve o nome divulgado – é o principal investigado da suposta facilitação para que fossem levados da delegacia três carabinas (duas calibre 12 e uma calibre 38) e drogas apreendidas em operações, entre elas 50 quilos de maconha, crack e cocaína.

Nesta quinta-feira, os policiais apreenderam um revólver calibre 22, que também havia sido furtado da 2ª DP, em data ainda não confirmada, na casa do pai do policial civil investigado. Ele foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma, pagou fiança e foi liberado. O revólver havia sido apreendido em 2001.

Ao todo, os policiais cumpriram nesta quinta 18 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça em endereços de Florianópolis, Tijucas e São Francisco do Sul, numa operação que envolveu policiais da Delegacia de Combate às Drogas, da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) e da Delegacia de Homicídios.

Continua depois da publicidade

A Polícia Civil confirmou que o furto das drogas e das armas está diretamente ligado à quadrilha de assaltantes de Tijucas, que no começo do mês foi morta em confronto com a Deic em Governador Celso Ramos.

Cinco homens chegaram a explodir um caixa eletrônico do Banco do Brasil antes de morrerem. Nessa ação, foram recuperadas duas escopetas que haviam sido levadas da delegacia e uma delas ainda não foi localizada.