Uma policial civil foi atingida de raspão no pescoço durante operação em Criciúma, nesta quarta-feira. A agente trabalha na Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) do município.
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O disparo ocorreu quando policiais cumpriram mandado de busca e apreensão em uma casa usada para reuniões de integrantes do Primeiro Grupo Catarinense (PGC) e que servia de esconderijo de armas e drogas da facção, no Bairro Imperatriz.
Na chegada, os policiais foram recebidos a tiros, houve intenso confronto e a policial acabou atingida de raspão. As informações são da assessoria de imprensa da Polícia Civil.
De acordo com a assessoria, a casa pertencia ao casal Rodrigo de Leão Laurindo, o Golias, 30 anos, e Laiza Cristina Caetano, 32 anos. Os dois estavam na residência. A assessoria informou que o revólver calibre .32 apreendido com Laurindo foi utilizado nos disparos contra os policiais e foi a mesma arma que atingiu de raspão a agente.
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Um revólver calibre .38 foi apreendido com um adolescente de 16 anos, que dormia no chão da sala. No forro da casa foram apreendidas outras duas armas: uma calibre .32 e outra .38. Uma delas estava com numeração raspada.
O adolescente foi encaminhado à DPCAMI. O casal e o jovem apontado pela polícia como olheiro do grupo, João Alvim Martins Júnior, 21 anos foram presos em flagrante por tentativa de homicídio, posse de arma e munição, corrupção de menores, tráfico de drogas e furto de energia elétrica.
Pequena quantidade de crack, cocaína, maconha e uma balança de precisão, além de 25 cartuchos de calibre .32 também foram apreendidos pela equipe que constatou que a instalação elétrica era clandestina.
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A operação foi coordenada pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Criciúma com apoio da DPCAMI e da 2ª DP de Criciúma.