Uma discussão que terminou em execução na frente de uma casa noturna do bairro Floresta, na zona Sul de Joinville, em fevereiro de 2009, foi o pano de fundo do júri que levou um policial militar para o banco dos réus neste terça-feira. O cabo da PM Adenir Pascoino foi condenado a 12 anos de prisão por homicídio qualificado, por motivo fútil.
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A sentença foi definida em regime fechado, mas como o réu já estava solto durante o processo, terá o direito de recorrer em liberdade.
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Apesar de ser policial, vinculado ao 17º Batalhão da PM em Joinville, Adenir estava de folga e com o próprio carro na noite em que Alessandro da Silva, de 27 anos, foi assassinado com um tiro na cabeça. Segundo a denúncia do Ministério Público, ambos se desentenderam depois que a vítima estacionou o carro dela próximo ao carro do policial.
– O denunciado, propositadamente, arrastou a lateral do seu carro na traseira do da vítima, que, inconformada com a situação, deu um tapa na cabeça dele. Neste instante, sem que a vítima praticasse qualquer outro gesto, o denunciado sacou a mencionada arma de fogo e disparou um tiro contra a cabeça dela, que rapidamente veio a óbito – descreve a acusação.
O PM não chegou a ser preso, respondeu ao processo em liberdade e tem participação na corporação. Tanto na fase de investigações quanto no decorrer do processo, Adenir confirmou ter sido o autor do disparo, mas alegou ter agido em legítima defesa.
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