A Polícia Militar se pronunciou sobre o caso do cachorro baleado em Joinville por dois policiais no último sábado (8). Em nota, a instituição informou que irá instaurar uma sindicância para averiguar o que ocorreu naquela tarde, quando o cachorro levou um tiro na boca no bairro Paranaguamirim, na zona Sul da cidade. Mas, a princípio, divulgou a versão dos policiais de que não houve outra opção no momento, já que o cachorro estava atacando os agentes.
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O cachorro, Bili, foi levado para uma clinica particular pela ONG Frada (Frente de Ação pelos Direitos dos Animais). A bala ficou parada na mandíbula do animais e ele precisará de reconstrução óssea. Segundo a presidente da Frada, Liliane Lovato, a veterinária disse que ele tem muita dor, está com a mandíbula estourada e, por isso, não consegue se alimentar.
Na nota da Polícia Militar, a corporação explica que os policiais estavam em diligências à procura de um homem que havia agredido a irmã e que fugiu do local quando viu a chegada da guarnição. O cachorro estava solto na rua e começou a latir e avançar na dupla, segundo relato do policiais. Eles disseram que tentaram afugentar o animal com gritos, chutes e pedras e, sem sucesso, atiraram contra o cachorro.
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Também de acordo com a nota, após o disparo, os policiais disseram ter prestado o primeiro atendimento e terem feito contato com o Centro de Bem-estar Animal e outras instituições ligadas à proteção dos animais, mas que ninguém atendeu. Por isso, o cachorro foi deixado aos cuidados da proprietária.
Segundo a tutora do cachorro, ele passa por baixo da casa para ir para a rua. Ela disse à reportagem do A Notícia que o animal sofreu a violência logo depois de sair da propriedade.
— Minha casa é de madeira e não tem muro, e tem as janelas direto para a rua. O meu cachorro saiu latindo por baixo da casa e, na mesma hora, o policial sacou a arma e atirou na boca dele — disse Bárbara Thaiana Gluchowski.