Os policiais civis Isaías de Oliveira da Silva e Fábio Carminatti da Silva, acusados de invadir um terreno e agredirem membros de uma família que mora em Biguaçu, foram indiciados por tortura, abuso de autoridade e disparo de arma de fogo.
Continua depois da publicidade
O delegado Alan José Amorim, responsável pelo caso, encaminhou a peça ao Ministério Público de Santa Catarina (MP/SC), que através do promotor Laudares Capella Filho, da 3° Promotoria de Justiça, terá cinco dias para oferecer ou não denúncia contra os acusados.
A reportagem conversou com o delegado regional de São José, Fabiano Rocha, que confirmou o indiciamento. Ele lembrou que apesar de Fábio não estar preso efetivamente, e sim internado em uma clínica, supostamente incapaz de assinar o mandado de prisão, juridicamente é como se ele estivesse preso, já que o mandado judicial foi expedido contra ele.
O promotor Laudares terá cinco dias para oferecer ou não denúncia porque Isaías está preso preventivamente por abuso de autoridade no Complexo Prisional da Agronômica. Ele se apresentou à Justiça em 16 de novembro.
Continua depois da publicidade
Outro acusado, o policial Fábio Carminatti da Silva, que tentou suicídio na semana retrasada ao tomar mais de 30 comprimidos, segundo seu advogado, Handerson Laertes Martins, segue internado no Centro de Psiquiatria e Dependência Química de São José.
Devido à internação, ele não assinou o mandado de prisão. A reportagem entrou em contato com a direção do instituto psiquiátrico, para saber qual o transtorno ou problema que acomete Fábio, mas a instituição não retornou às ligações.
O advogado Handerson afirmou que não foi oficiado do indiciamento de seus clientes, e que não falará sobre o assunto enquanto não se inteirar do teor completo do inquérito.
Continua depois da publicidade