No desenrolar das negociações com o governo do estado para reajuste salarial, policiais militares e bombeiros votaram, nesta terça-feira, o posicionamento da categoria em assembleia geral na Associação Catarinense de Medicina, na SC-401. Por unanimidade, praças vindos de todo o Estado decidiram rejeitar a proposta do Comando Geral da PM e Corpo de Bombeiros, que se encontra sob apreciação da Secretaria da Fazenda.

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Após a reunião, que teve quase quatro horas de duração, centenas de praças com o uniforme da associação marcharam em passeata até o Centro Administrativo. O trânsito ficou em apenas uma pista, resultando em fila de carros.

A principal reivindicação dos praças catarinenses é a preservação do pagamento da hora-extra e das gratificações, como por exemplo o ajuste de 3% a cada triênio. Querem ainda um reajuste no soldo acompanhando a inflação dos últimos anos; adicional de 30 % de periculosidade sobre o novo soldo; incorporação de 40 horas-extras e 102 noturnas ao soldo; além de manutenção da jornada de 40 horas semanais com possibilidade de mais 40 extras por mês, os percentuais relativos à pós, mestrado e doutorado e cumprimento da lei da data base.

Até o dia 17 de junho a secretaria de Fazenda deve apresentar uma proposta de reajuste para avaliação da Aprasc, bem como do comando geral e da ASCOR (Associação de Oficiais Militares de Santa Catarina).

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