Policiais civis de devem paralisar pelo menos parte das atividades nesta quarta-feira em vários estados do país. A Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) diz ter apoio para a greve de 24 horas em Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. O nível de adesão é incerto. Policiais federais e rodoviários federais não vão participar.
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– Estamos em negociação com o Ministério da Justiça e vamos aguardar as propostas. Mas, se o governo não demonstrar boa vontade, não descartamos parar na Copa – afirmou o presidente do sindicato dos policiais federais no Rio, Marcelo Novaes.
Na terça-feira, os rodoviários decidiram suspender o movimento, depois de dois líderes prestarem depoimento na Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) do Rio.
– Eles falaram que a gente está indiciado por formação de quadrilha. Vamos ver direito isso e vamos fazer nova assembleia no dia 27 – disse a cobradora Maura Lúcia Gonçalves, uma das líderes.
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Em Brasília, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse não ver “clima de greve” na área de segurança.
– Mas, se a gente precisar de ajuda, peço Força de Segurança, peço tudo. A gente viu o péssimo exemplo que foi a paralisação (da PM) em Pernambuco.
Confira a situação nos estados segundo o portal G1:
No Distrito Federal, policiais suspenderam o registro de ocorrências e as investigações a partir das 8h em adesão à paralisação nacional dos servidores da segurança pública.
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Em Belo Horizonte, a paralisação não afeta o atendimento nas delegacias. A orientação é atender somente casos da lei Maria da Penha, estatuto do menor, do idoso e flagrante delito. O efetivo é de 30%.
Entre as maiores cidades do Sul de Minas, as delegacias de Passos (MG), Poços de Caldas e Pouso Alegre (MG) confirmaram adesão à paralisação. Em Varginha (MG), Itajubá (MG) e Lavras (MG) não há confirmação.
No Rio de Janeiro, a paralisação teve início à meia-noite. Os policiais devem trabalhar nas delegacias para atender às ocorrências mais graves. Um dos efeitos da paralisação dos policiais civis no Rio é o adiamento da reconstituição da morte do dançarino DG, do Programa Esquenta, marcada inicialmente para esta quarta-feira.
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No Centro de Florianópolis, os policiais estão reunidos em frente à Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).
Nas primeiras horas da manhã, cerca de 100 policiais de Sergipe se reuniram nas escadarias da sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP), em Aracaju, e entregaram chaves de viaturas. As delegacias estão funcionando apenas com 30% do efetivo.
*Com conteúdo de agências