Policiais civis de Santa Catarina continuarão esta semana vigília em frente à Assembleia Legislativa de SC (Alesc), iniciada em 30 de outubro. A informação é do Sindicato dos Policiais Civis de SC (Sinpol).
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Por meio de nota, o sindicato divulgou neste domingo que a finalidade da mobilização é mostrar à população e aos parlamentares estaduais a rejeição da categoria à proposta salarial do governo estadual.
O Sinpol informou que aguarda o projeto salarial chegar na Alesc para “intervir e impedir sua aprovação ou propor emendas”.
De acordo com o sindicato, a íntegra da proposta não foi disponibilizada pelo governo aos policiais, apenas tabelas salariais que não contemplam as reivindicações da categoria.
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“O texto pode conter mudanças em legislações conquistadas nas últimas décadas, que podem prejudicar a base da Polícia Civil”, informou a nota.
Conforme o Sinpol, depois de diversas reuniões com o governo, os valores apresentados não contemplam as perdas salariais dos últimos anos nem as projetadas para os próximos anos até o final da aplicação da proposta cujo prazo foi dividido em três etapas: agosto de 2014, e agosto e dezembro de 2015.
O Sinpol informou também que atualmente a Polícia Civil de SC atua com 3.400 policiais contra 5.997 previstos em lei, ou seja, possui pouco mais de 50% do efetivo previsto.
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Reivindicações dos policiais civis de base:
– Subsídio fixado em parcela única;
– Compactação das classes nas carreiras de base, de oito para quatro;
– Promoções automáticas por tempo de serviço;
– Cumprimento da proporcionalidade salarial entre os policiais civis de base e os delegados de polícia.
Fonte: Sinpol/SC
Contraponto
O DC não conseguiu contato com os secretários do governo estadual responsáveis pela negociação. O secretário da Administração, Derly de Anunciação não retornou às ligações e o secretário da Fazenda, Antônio Gavazzoni estava com o celular desligado.