Uma reunião nesta quarta-feira no Ministério da Justiça vai discutir as soluções para as denúncias de que militares da Força Nacional de Segurança estão “pagando para trabalhar” na segurança da Olimpíada. Formado por policiais de vários estados – entre eles Santa Catarina – o grupo estaria alojado em uma região violenta, pagando cerce de R$ 1,4 mil por pessoa por mês e se alimentando de forma precária.

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“Além de não ter estrutura, os policiais são submetidos a uma jornada de trabalho desumana, e chegam a trabalhar 16 horas por dia”, afirma o presidente da Associação Nacional dos Praças, Elisandro Lotin. Ele confirmou que vai participar de uma reunião no Ministério da Justiça para tratar de uma solução para o problema, mas não informou o horário.

Pelo aplicativo de mensagens WhatsApp, pelo menos dois policiais confirmaram a situação. Pedindo preservação da identidade, eles dizem que não têm tempo para alimentação durante o serviço e sofrem com a mobilidade urbana, levando até quatro horas para fazer o deslocamento entre o alojamento e o local de trabalho.

Ouça a entrevista:

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