O corpo do homem carbonizado encontrado dentro de um tonel na comunidade do Papaquara, no Norte da Ilha, na última segunda-feira, ainda não foi identificado pela polícia de Florianópolis. A dificuldade se dá por conta da decapitação e do alto grau de carbonização, o que impede a visualização de marcas que poderiam ajudar a reconhecê-lo.

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Segundo o Instituto Médico Legal (IML), os peritos já trabalham com a possibilidade de um exame de DNA. Para isso, é preciso que algum familiar da vítima se apresente no Instituto Geral de Perícias (IGP) para que os materiais genéticos sejam comparados.

O crime é investigado pelo Delegacia de Homicídios e, de acordo com o delegado Ênio de Matos, a suspeita é de que o caso tenha relação com o tráfico de drogas.

— Ninguém na comunidade fala nada, estão todos com medo. Isso dificulta a investigação, mas tudo leva a crer que tem a ver com o tráfico de drogas — afirmou o delegado.

Reforço no policiamento

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Comandante do 21º Batalhão da Polícia Militar, no Norte da Ilha, o tenente-coronel Sinval Santos da Silveira Júnior afirma que as guarnições estão de prontidão para garantir a segurança dos moradores da região. Na semana passada, por exemplo, a PM conseguiu apreender mais de 20 armas de fogo na região.

— Estamos com uma operação na área, inclusive com apoio do Bope (Batalhão de Operações Especiais) nas regiões mais sensíveis — disse.

Ainda de acordo com o tenente-coronel Sinval, mesmo que as forças policiais estejam nas ruas, é difícil prevenir esse tipo de crime.

— É muito difícil evitar um assassinato quando alguém realmente quer cometê-lo, ainda mais relacionado ao tráfico de drogas. Mesmo assim, temos trabalhado duro para que isso não volte a acontecer — afirmou.

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