A Polícia Militar Rodoviária (PMRv) defende a revisão do contrato com a empresa do guincho que realiza a remoção de veículos na SC-401. Na noite desta quarta-feira (27), uma carreta com problema mecânicos provocou filas quilométricas na rodovia, na Avenida da Saudade e na Beira-Mar Norte. Motoristas chegaram a demorar mais de duas horas para se deslocar do Centro até o Norte da Ilha.
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Em entrevista ao Notícia na Manhã desta quinta-feira (28), o comandante da PMRv tenente-coronel Evaldo Hoffmann Jr, defendeu que o contrato mantido pelo Deinfra para esse serviço, atualmente com uma empresa de Palhoça, preveja também a localização do guncho mais próxima da SC-401.
— Temos contrato com uma empresa de guincho. A sede dela é em Palhoça. O contrato do Deinfra prevê tempo resposta, mas em função do trânsito esse tempo não foi cumprido. Além do tempo de resposta, temos de limitar o raio de ação. O guinho precisa estar mais próximo. A SC-401 é a rodovia catarinense com maior fluxo de veículos — disse o tenente-coronel.
Carreta para na SC-401 e causa congestionamento em Florianópolis
Hoffmann explica que, por se tratar de um caminhão grande, não era um guincho qualquer que poderia fazer a reboque. Ele relata que a PMRV solicitou a presença de um guncho de uma empresa de ônibus localizada na SC-401. Porém, a remoção não foi possível.
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— O guincho dessa empresa de ônibus, que gentilmente foi lá, não conseguiu remover o caminhão. Foi preciso trazer um guincho do Continente, que enfrentou todo o congestionamento. Isso transformou a cidade num caos durante quase quatro horas. Temos de fazer um termo aditivo ao contrato para que esse tipo de situação não volte a acontecer — relatou Hoffmann Jr.
O comandante também defende a implantação de uma balança para coibir o excesso de carga e a implantação de terceira faixa na SC-401, nos trechos de subida próximos ao Cemitério Jardim da Paz (sentido Centro) e das madeireiras (sentido bairros). O projeto já existe, mas não saiu do papel por falta de recursos.
A PMRV multou o motorista do caminhão por falta de combustível, embora o condutor tenha alegado problema no motor de arranque.
— Quando um caminhão desse porte fica sem combustível, precisa de um mecânico para voltar a funcionar. Por isso a solução foi buscar a remoção — explicou o comandante.
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