Uma carreta lotada de cigarros contrabandeados foi apreendida por volta das 7h da manhã desta quinta-feira (04) na BR-101, em Palhoça. Pelos cálculos preliminares, são cerca de 450 mil maços de cigarros de fabricação paraguaia. A carga foi encontrada em uma carreta placas de Palmitinho – RS e é avaliada em cerca de R$ 2,2 milhões.

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O veículo estava parado nos fundos de um posto de combustíveis as margens da BR-101. A informação partiu de uma denúncia anônima recebida pela Receita Federal e repassada à PRF.

Agentes dos dois órgãos fizeram a abordagem e surpreenderam o motorista de 43 anos na cabine, que estava pronto para seguir viagem. Ele não quis dizer para onde estava levando a mercadoria, foi preso e levado à Polícia Federal de Florianópolis pelo crime de contrabando. A carga será encaminhada ao depósito da Receita Federal em São José, onde será contada e destruída.

A Polícia Rodoviária Federal acredita que sejam facções criminosas que dominam os presídios catarinense que estejam por trás do caso. Conforme o inspetor Adriano Fiamoncini, da comunicação social da PRF, pela logística e a quantidade de dinheiro envolvido são evidências de que o crime tenha sido cometido por uma grande quadrilha especializada. A venda dos cigarros financiaria a compra de armas.

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— A sociedade olha esse crime como algo menor, como se fosse apenas falsificação. Mas quem compra esse cigarro paraguaio não só está estragando sua saúde com um produto de péssima qualidade como está financiando o crime organizado, que traz tanta insegurança para nós.