O assassinato do corretor de imóveis Eder Rezini diante da família dele em Tijucas teve como pano de fundo uma briga de trânsito, revelou a Polícia Civil. O crime ocorreu no último dia 5, no bairro Oliveira, mas o inquérito foi finalizado nesta semana e resultou na ordem de prisão preventiva do autor. O homem, porém, está foragido.

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Na noite do primeiro sábado de outubro, descreveu a Polícia Civil, Eder havia ido ao supermercado. No trajeto, houve uma discussão com o suspeito por conta de uma manobra no trânsito, momento em que o criminoso, mesmo acompanhado da esposa e da filha de colo, seguiu a vítima, constatou ainda a investigação.

Já na residência dos pais, Eder desceu do carro, retirou algumas sacolas com a ajuda da filha e foi abordado pelo suspeito. Sem chance de defesa, foi atingido por tiros, afirma o Ministério Público. A mãe dele gritou para o assassino e pediu para que ele não disparasse mais, assim como a esposa do autor, mas não adiantou. Com a arma próxima ao peito da vítima, ele atirou mais de uma vez. Ensanguentado, Eder correu para dentro de casa e morreu nos braços da mãe, diante da filha e do sobrinho.

A mulher contou em depoimento que na hora de disparar, o motorista disse a Eder que ele “não fecharia mais ninguém [no trânsito]”. O suspeito se apresentou à polícia dois dias depois do homicídio e deu uma versão diferente, alegando que agiu em legítima defesa ao ser ameaçado com um facão ao questionar as atitudes de Eder enquanto condutor. O relato, no entanto, não se sustentou até o momento por falta de provas.

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Assim, o inquérito foi finalizado e o Ministério Público pediu a prisão preventiva do investigado, que foi decretada pela Justiça na tarde desta sexta-feira (11). A Polícia Civil foi atrás do indiciado por homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo, mas ele não foi encontrado e agora é considerado foragido.

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