ais de 60 barcos de garimpeiros ilegais foram incendiados no sábado no rio Madeira, na Amazônia, durante uma operação conjunta da polícia e outras forças oficiais, informaram o governo e o Greenpeace neste domingo (28).
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— Operação planejada rápida, e executada eficientemente. Somente hoje (17), a @policiafederal e o @brasil_IBAMA já destruíram 69 balsas em mineração ilegal na Amazônia — tuitou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, junto com fotos e vídeos de diversas balsas em chamas na margem de um rio.
— Parabéns pela ação — respondeu o presidente Jair Bolsonaro no Twitter.
Pelo menos 300 balsas de dragagem foram instaladas em fileiras ao longo do leito do rio Madeira — um afluente do Amazonas — na semana passada, após rumores de uma recente descoberta de ouro.
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Após a repercussão das imagens, as autoridades anunciaram uma operação para coibir a atividade ilegal que, embora seja de conhecimento público, se intensificou nas últimas semanas.
No sábado, muitos dos garimpeiros haviam se dispersado para cidades vizinhas, segundo a ONG ambientalista Greenpeace Brasil, que também postou fotos de barcos pegando fogo em suas redes sociais.
— Boa parte das dragas destruídas já havia saído da cidade de Autazes, onde haviam sido originalmente flagradas, e se encontravam em cidades vizinhas como Nova Olinda do Norte. Dez garimpeiros foram presos e vários outros fugiram, e não há relatos de feridos — informou a ONG pelo Twitter.
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A Polícia Federal, o Ibama e o Ministério da Justiça não responderam às perguntas da agência de notícias AFP sobre o balanço oficial da operação, da qual também participou a Marinha.
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— Esta ação prova que o Brasil tem capacidade para enfrentar a ilegalidade e garantir a proteção dos nossos rios, florestas e comunidades tradicionais. Basta vontade política! — destacou o Greenpeace.
Um relatório da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em conjunto com o Ministério Público Federal revelou em julho que apenas 34% das 174 toneladas de ouro exploradas entre 2019 e 2020 no Brasil têm origem comprovada, ou seja, realizam a extração legal.
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