Os agentes da Delegacia da Polícia Civil de Torres estão procurando uma pessoa que teria filmado toda ação da quadrilha que explodiu os caixas eletrônicos do Banco do Brasil durante a madrugada desta terça-feira. Entre os destroços espalhados pela explosão e as cápsulas expelidas pelas armas durante o confronto dos bandidos com a Brigada Militar (BM), os policiais buscam pistas para traçar o perfil dos quadrilheiros.
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– Além das filmagens feitas pelas câmeras do banco, nós temos uma informação que um civil teria filmado todo o confronto. Se confirmada esta informação, ela será muito útil para a investigação – afirma o delegado Celso Alan Jaeger, de Torres.
Pelas ruas e avenidas da cidade, os agentes recolheram cápsulas de munição de armas de uso exclusivo das Forças Armadas, Polícia Federal (PF) e colecionadores: 7.62 (Fuzil Automático Leve – FAL) e 9 mm (usada em pistola e submetralhadoras). Os policiais também ouviram testemunhas que afirmam que a quadrilha fugiu pela beira da praia em direção a Arroio do Sal, município ao sul de Torres.
– Ainda é cedo para sabermos o que estas provas recolhidas nos falam. Só podemos dizer que irão ajudar na investigação – comenta o delegado Jaeger.
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Considerada uma das mais belas praias do Rio Grande do Sul, Torres há muito deixou de ser uma cidade que só funciona no verão. Hoje, com 32 mil moradores, se tornou o endereço de centenas de aposentados de classe média. Sendo que uma boa quantia deles recebem pelo Banco do Brasil.
Frente a esta realidade, os agentes deverão investigar se o banco recebeu algum reforço de dinheiro no caixa para pagar benefícios de aposentados.