Polícia prende suspeitos de furtar 30 aparelhos de ar que seriam destinados para escolas de Joinville

A Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Joinville, prendeu dois suspeitos de roubar 30 condicionadores que seriam destinos a escolas municipais. De acordo com o delegado Murillo Batalha, responsável pela investigação, os aparelhos foram roubados do almoxarifado da Secretaria de Educação.

Uma câmera de vigilância flagrou a ação dos criminosos. Três homens, utilizando uma marreta, quebraram a parede do centro de distribuição e patrimônio da Secretaria de Educação, por volta das 23h30 deste domingo (30), e levaram 30 equipamentos. Os itens foram colocados em uma caminhonete, usada na fuga dos assaltantes. Ainda conforme Batalha, dois suspeitos pessoas foram presos na madrugada desta terça-feira (25).

— Duas pessoas foram presas, eles são moradores de Joinville. Um deles possui uma empresa responsável pela manutenção dos equipamentos que arquitetou o plano para subtrair os aparelhos — esclarece.

Uma das hipóteses apuradas pela DIC é que os equipamentos tenham sido encomendados por uma empresa que trabalha com condicionadores de ar, em São Paulo. Segundo o delegado, a informação ainda está sendo checada pela polícia e nenhuma hipótese de investigação foi descartada. As prisões aconteceram nos bairros Jarivatuba e Paranaguamirim, na Zona Sul da cidade.

Investigações continuam

Dos 30 aparelhos furtados, um deles foi recuperado na casa de um dos envolvidos. Os equipamentos seriam instalados nas escolas do município. As investigações da Polícia Civil continuam para localizar os outros aparelhos furtados e também outras pessoas que possam ter participado do esquema.

Batalha ressalta que consumidores precisam ficar atentos a vendas desses produtos com um valor muito abaixo do mercado. A compra de materiais que são produto de furto ou roubo pode ser configurada como receptação, crime previsto no código penal.

– O consumidor não deve adquirir esses produtos e deve informar imediatamente a Polícia Civil. Só podem ser comprados aparelhos com nota fiscal e de lojas idôneas – conclui.