A Polícia Civil de Itapema prendeu na tarde desta terça-feira um homem suspeito de ter matado a transexual Kamylla Roberta, de 30 anos, assassinada dentro do apartamento em que morava no bairro Canasvieiras, no norte da Ilha, no início de junho. O homem, com 20 anos, é natural de Chapecó e estava com mandado de prisão preventiva em aberto pela Vara do Tribunal do Júri da Capital pelas suspeitas do assassinato da mulher com uma barra de ferro.

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O suspeito, cujo advogado não foi localizado pela reportagem, foi indiciado por homicídio qualificado pelo delegado Ênio de Oliveira Mattos, titular da Delegacia de Homicídios de Florianópolis.

Mattos não soube detalhar como e onde se deu a prisão do homem em Itapema, mas revelou que ele já foi encaminhado para o sistema prisional. Nas próximas semanas, ele deverá ser ouvido pelo delegado, que aproveitou para agradecer à Delegacia de Investigações Criminais de Chapecó pelo auxílio nas investigações, pois o suspeito é natural da cidade do oeste. Em Florianópolis, ele tinha um comércio no bairro Vargem do Bom Jesus, também no norte da Ilha desde o início do ano passado.

Kamylla Roberta foi encontrada morta na tarde de 7 de junho, dentro do apartamento em que morava na Rua José Daux, a poucos metros da 7ª Delegacia de Polícia, em Canasvieiras. Segundo o Instituto Geral de Perícias (IGP), ela foi morta a golpes de barra de ferro. Kamylla era natural de São Paulo, mas morava há quatro anos em Florianópolis – sempre no norte da Ilha -, onde trabalhava como garota de programa. No Facebook, Kamylla tinha quase seis mil seguidores.

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