A Polícia Civil prendeu o segundo homem suspeito de participar de um crime que chocou a pacata cidade de Águas Mornas, na Grande Florianópolis, em 13 de setembro deste ano. A prisão aconteceu na manhã desta quinta-feira (20) durante operação da Divisão de Investigação Criminal (DIC) nos bairros Frei Damião e Brejaru, em Palhoça. O homem, cuja identificação ainda não foi informada pelos policiais, é acusado de participar do roubo com morte do aposentado Anésio Sens, de 58 anos.
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De Palhoça, ele será levado para o Complexo Prisional da Agronômica, em Florianópolis. Um terceiro suspeito de participar do latrocínio ainda é procurado pela polícia da Região Metropolitana da Capital.
As informações de onde estava escondido o homem foram levantadas pela DIC de Palhoça que solicitou apoio da Delegacia de Santo Amaro para realizar a prisão. Conforme a investigação, ele é mais um com envolvimento direto da morte de Anésio e ajudou a destruir os celulares das vítimas para que elas não acionassem o socorro.
Em novembro, a polícia havia prendido um homem de 24 anos pelo latrocínio de Águas Mornas. Odair de Souza, conhecido pelo apelido de "Pivete" ou "Gota", ainda é suspeito de praticar roubos na região e de integrar uma organização criminosa que atua em Santa Catarina. Ele também foi preso na comunidade Frei Damião, em Palhoça.
O crime
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Segundo a DIC palhocense, em 13 de setembro deste ano, três indivíduos invadirem a casa de Anésio e Inês Sens por volta das 18h45 e, após o homem reagir ao assalto, efetuaram um disparo fatal em suas costas.
Depois de concluir o assalto, deixaram a esposa da vítima amordaçada. Ela ficou sozinha em casa por quase uma hora ao lado do corpo do marido. O crime causou comoção na cidade e houve grande concentração de moradores na igreja matriz para o velório.
Na ocasião, os bandidos levaram um veículo Cross Fox, dois televisores, um aparelho de DVD, comida, aparelhos celulares e carteiras. O carro foi encontrado queimado em São José, em 14 de setembro.
De acordo com o delegado Rodrigo Mayer, da Polícia Civil de Santo Amaro da Imperatriz, onde a investigação está concentrada, a brutalidade do crime não é comum na cidade de 5.548 habitantes, segundo censo do IBGE de 2010.
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Contraponto
A reportagem não localizou o advogado ou defensor público que representa Odair nos processos judiciais.