Um homem e uma mulher foram presos em flagrante em Lages, na Serra catarinense, na manhã desta quinta-feira (17), suspeitos de vender medicamentos supostamente usados para emagrecimento sem procedência.
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As prisões aconteceram durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão dentro do inquérito da Polícia Civil que investiga a morte de uma jovem de 27 anos em Lages. Ela morreu após ter consumido medicamentos para emagrecer vendidos como naturais, em abril deste ano.
Em dois dos três endereços alvos da operação, nos bairros Petrópolis e Ipiranga, policiais encontraram 27 frascos de um remédio e similares usados para emagrecimento. Agora, a polícia segue apurando se as duas pessoas presas foram as responsáveis pela venda do medicamento que teria causado a morte da jovem.
Pílulas mortais
A venda de medicamentos para emagrecer vendidos como naturais e sem procedência foi tema da série “Pílulas Mortais”, exibida em três reportagens na NSC TV, que investigou o comércio ilegal das substâncias.
A investigação veio à tona justamente a partir do caso da jovem de 27 anos que morreu em Lages. Segundo o Instituto Geral de Perícias (IGP), ela morreu por intoxicação provocada por substâncias químicas encontradas no emagrecedor supostamente natural.
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Repercussão
Nesta quarta-feira (16), a 2ª Vara da Fazenda Pública de Florianópolis aceitou o pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) para retirar de circulação de um site de vendas nacional qualquer anúncio de comércio ou divulgação de seis produtos supostamente naturais para emagrecer.
O Procon de Santa Catarina também tomou medidas em relação aos falsos medicamentos e determinou a empresas que vendem emagrecedores a retirada de anúncios para comercializar os produtos.
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