Dois advogados do condado de Richland, na Carolina Sul, Estados Unidos, informaram nesta quinta-feira que a polícia local está prendendo pessoas que participaram da festa em que Michael Phelps foi flagrado usando maconha, em novembro do ano passado, apenas com o objetivo de conseguir informações a respeito do nadador.

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– Depois que prenderam nossos clientes, não perguntaram como eles tinha conseguido a droga, apenas coisas sobre Phelps – contaram os advogados Joseph McCulloch e Dick Harpootlian, que defendem pessoas presas por causa da festa.

A informação foi revelado por meio de uma foto do tabloide inglês News of the World, e o próprio Phelps confirmou a veracidade das informações no mesmo dia, declarando-se “arrependido”.

Por conta do flagra, Phelps perdeu seu contrato de publicidade com a empresa alimentícia Kellogg, além de ser suspenso por três meses pela USA Swimming, a federação americana de natação, e ameaçado de processo pelo xerife de Richland.

Os advogados não revelaram o nome de seus clientes, que cumprem pena de 30 dias de prisão, além de terem sido condenados a uma multa de US$ 200. Sobre Phelps, a polícia não deu informações.

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– Em breve falaremos sobre esse caso, que ainda está em investigação – declarou o tenente Chris Cowan, em nota oficial.

Para os advogados, há “excesso de zelo” no caso, por ter ocorrido há três meses.

– Dizem que querem tratar Phelps como igual, mas claramnte não é o que está havendo – questionou Harpootlian.