Ao menos 400 bolsonaristas radicais foram presos neste domingo (8) após ataques e depredações nas sedes dos Três Poderes, em Brasília (DF). O número foi confirmado pelo governo do Distrito Federal. Eles foram detidos pelos crimes de dano ao patrimônio, invasão de prédios públicos, entre outros. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram ônibus lotados de golpistas detidos, que foram levados ao Departamento de Polícia Especializada.

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O diretor da Secretaria de Polícia do Senado Federal, Alessandro Morales, afirma ainda que o Senado investigará cada um dos bolsonaristas que invadiram a Casa, identificando e definindo o crime que cada um cometeu.

— Tudo será apurado. Há um circuito de câmeras que nos permite saber o que cada um fez ao invadir o Senado — afirma.

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O salão azul do Senado, que fica ao lado do plenário, foi depredado, segundo ele, bem como o salão verde da Câmara dos Deputados.

Segundo a colunista Mônica Bergamo, a invasão não foi uma surpresa para a segurança da Casa. No sábado (7), a Secretaria de Polícia do Senado Federal entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal para pedir um reforço policial em torno do Parlamento.

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O órgão já tinha recebido informações de que bolsonaristas criminosos e golpistas, acampados em frente ao Exército, preparavam uma invasão à Casa. E entrou em alerta máximo. O reforço seria fundamental já que nem o Senado nem a Câmara dos Deputados dispõem de um efetivo numeroso para conter os criminosos.

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A reportagem apurou que o pedido foi solenemente ignorado, e que nada foi feito pelo Governo do Distrito Federal. As presidências do Senado, da Câmara dos Deputados e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já foram informados sobre o episódio.

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