A Polícia Civil do Rio Grande do Sul solicitou a quebra de sigilo telefônico da advogada criminal Luciana Faleiro Heinze, 47 anos. Moradora de Florianópolis, ela desapareceu no dia 30 de setembro em Porto Alegre enquanto visitava a mãe.

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Conforme o delegado Rodrigo Pohlmannm, que assumiu as investigações do caso, o pedido de medida cautelar é uma forma de tentar descobrir o último lugar em que o aparelho foi utilizado. A solicitação ainda precisa ser aprovada pela Justiça.

A família diz que a última vez que ela entrou no aplicativo de mensagens Whatsapp foi às 12h27min da data do sumiço. Imagens de câmeras do prédio da mãe de Luciana mostram ela deixando o imóvel no bairro Cidade Baixa.

Segundo familiares, a advogada se dirigia ao Fórum de Porto Alegre. Já a polícia informou que uma pessoa que esperava por ela no local disse que Luciana não foi ao seu encontro.

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A investigação também buscou amigos de Luciana. Na semana passada, dois agentes da Polícia Civil gaúcha estiveram em Florianópolis. Eles ficaram três dias conversando com pessoas que conheciam a advogada e fazendo itinerários que ela percorria na Capital . A advogada morava na Praia da Solidão, no Sul da Ilha, há um ano.

Segundo Pohlmannm, durante o tempo que morou em Florianópolis, Luciana morou em vários lugares. Sua última morada foi a casa de um casal de amigos.

Um ex-namorado da advogada foi ouvido pelos agentes. A polícia, contudo, não revelou o conteúdo da oitiva nem a identidade do homem.

Trabalho como advogada

Luciana é natural de Venâncio Alves. Ela foi inspetora da Polícia Civil e nos últimos anos atuou como advogada criminal.

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Segundo a Polícia Civil, Luciana teria perdido o prazo de um cliente que estava sendo atendido por um delito criminal. O caso é investigado, mas, no entendimento do delegado, não há ligação entre o caso e o desaparecimento.

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Em outubro, a OAB/SC oficiou a Polícia Civil do Rio Grande do Sul sobre as investigações. A instituição disse temer que o desaparecimento tenha relação com o exercício profissional da advogada.

Luciana vestia um casaco vermelho e uma calça jeans na última vez em que foi vista. Informações sobre o paradeiro da advogada podem ser compartilhadas com a Polícia Civil por meio do número (51) 3288-2400.

Polícia pede quebra de sigilo telefônico de moradora de Florianópolis que sumiu no RS

Trabalho como advogada

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