Os delegados que conduzem o inquérito do incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, protocolaram nesta quinta-feira o pedido de prisão preventiva dos quatro suspeitos.
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O promotor criminal Joel Dutra disse que vai analisar o material e se manifestar até o final da tarde.
Conforme o delegado regional de Santa Maria, Marcelo Arigony, se a preventiva for decretada, a polícia terá mais 10 dias para trabalhar no inquérito, o que é considerado um prazo “razoável”.
– Se não conseguirmos concluir o trabalho, vamos avançar bastante – explicou Arigony.
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O delegado Sandro Meinerz explicou que o pedido de prisão se baseou na “garantia da ordem pública e na preservação da integridade dos suspeitos”.
O juiz que dará a palavra final a respeito de que as prisões dos suspeitos sejam convertidas em preventivas, Ulysses Fonseca Louzada, da 1ª Vara Criminal de Santa Maria, disse à reportagem que terá até domingo para analisar os motivos que levaram a Polícia Civil a protocolar o pedido.
– É uma decisão muito importante. Tenho de analisar com calma. Um investiga (a Polícia Civil), outro opina (o Ministério Público) e outro decide – explica o magistrado, referindo-se ao papel dele.
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