O servidor público estadual que está sendo investigado por pedofilia em Penha se apresentou nesta semana à polícia. Mas por enquanto não será pedida a prisão do suspeito, que aguardará a conclusão do inquérito em liberdade a menos que a investigação traga à tona novas informações.
Continua depois da publicidade
O funcionário público, que já foi assessor na Assembleia Legislativa, compareceu à delegacia de Balneário Piçarras acompanhado do advogado na segunda-feira. Ele se reservou ao direito de permanecer calado.
De acordo com a polícia, 30 gigabites em imagens com conteúdo pornográfico envolvendo menores foram apreendidos na casa do suspeito em Penha. Quatro computadores e vários pen drives também foram levados pela polícia.
O caso foi descoberto quando o servidor público mandou um dos computadores para ser formatado em um estabelecimento em Penha. O técnico desconfiou das imagens e acionou a polícia, que cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa do suspeito.
O material apreendido foi encaminhado para o Instituto Geral de Perícias (IGP). Com base nos dados coletados será possível descobrir se outras pessoas da região compartilhavam o conteúdo com o servidor. A polícia já apurou que algumas imagens vinham de fontes internacionais.
Continua depois da publicidade
– Como ele não oferece risco para a sociedade e tem residência fixa, não vamos pedir a prisão por enquanto. A não ser que algo mude durante a investigação – explica o delegado Rodolfo Farah, responsável pelo caso.