Delegados da Polícia Civil disseram na tarde desta quarta-feira, em Florianópolis, que são dois e não três os homens presos até agora pela morte da agente prisional Deise Fernanda Melo Pereira Alves, assassinada em São José, na Grande Florianópolis, na última sexta-feira.

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Os policiais afirmaram que eles estão envolvidos na autoria e participação do crime, mas não deram mais detalhes para não prejudicar a investigação.

As declarações saíram em uma entrevista coletiva realizada no auditório da Deic. Os presos não foram apresentados. Por e-mail, a assessoria da Polícia Civil informou que os presos são Fabrício Rosa e Marciano Carvalho. O DC não teve acesso aos presos nem aos seus advogados.

Fabrício foi preso por PMs quando saía de uma audiência no Fórum da Capital e Marciano no bairro José Nitro, em São José. A assessoria informou na nota que Fabrício teria fornecido a arma e Marciano é quem teria efetuado os disparos.

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O delegado-geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D’Ávila, disse que eles tiveram prisões temporárias decretadas pela Justiça em razão de fortes indícios de envolvimento na morte da agente.

A entrevista foi marcada pela cautela da polícia em repassar informações aos jornalistas. Segundo os delegados, isso se deve porque o crime ainda não está esclarecido, outras pessoas estão sendo investigadas e novas diligências estão sendo feitas.

– Os indícios até agora apontam que foi uma represália ao administrador da Penitenciária (de São Pedro de Alcântara) – declarou o delegado Rodrigo Green, da Deic, quando indagado da motivação do assassinato de Deise, mulher de Carlos Antônio Alves, diretor da penitenciária.

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Participaram da entrevista também o diretor do Departamento de Administração Prisional (Deap), Leandro Lima, os delegados Ilson Silva (diretor da Polícia Civil na Grande Florianópolis), Ênio Matos (Delegacia de Homicídios da Capital), Antônio Seixas Joca (1ª DP), Akira Sato (diretor da Deic) e o comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar em Florianópolis, tenente-coronel Araújo Gomes.