A “Operação Adsumus”, deflagrada pela Polícia Militar para combate ao aumento no número de homicídios em Joinville, finalizou neste domingo (27). Ao todo, foram 13 pessoas detidas – entre mandados de prisão ativos e flagrantes – na área da 5ª Região de Polícia Militar (RPM) que abrange os municípios de Joinville, Barra Velha, São João do Itaperiú, São Francisco do Sul, Araquari, Balneário Barra do Sul, Itapoá e Garuva.

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Durante as ações, a PM contou com o efetivo de mais de 400 policiais e 113 viaturas operando diariamente nas ruas da cidade, resultando também na apreensão de quatro armas de fogo além de drogas.

— A ideia é de “vacinar” Joinville para que nós tenhamos um efeito mais duradouro da efetividade da presença da policia nas ruas. O resultado realmente se traduz neste final de semana, onde nós não tivemos o registro de novas ocorrências — assegura o tenente-coronel Jofrey Santos da Silva, comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar da cidade, em entrevista a Rádio Globo nesta manhã.

A operação de policiamento ostensivo para a saturação dos crimes na cidade foi motivada pela onda de violência registrada nos últimos dias, com nove homicídios computados em menos de uma semana. O objetivo das ações é mostrar a presença da segurança pública na cidade e inibir possíveis ações criminosas. O reforço no efetivo é composto por policiais de Florianópolis, Balneário Camboriú, Itajaí e Mafra.

Aumento na sensação de segurança

A operação durou três dias, com início na quinta-feira (24), e continuar acontecendo em outros dias em Joinville. Além da repressão aos homicídios, conforme o tenente-coronel, as ações também ajudam a coibir outros tipos de crime, como furtos e roubos, e contribuem para aumentar a sensação de segurança da população.

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— O objetivo pelo qual fazemos (a operação) é pela segurança das pessoas para que essa sensação de segurança permaneça. Enquanto for necessário nós colocaremos o nosso esforço — ressalta o comandante.

Segundo a PM, das dez mortes registradas neste ano em Joinville somente duas não foram motivadas pelo tráfico de drogas: a morte decorrente de um acidente de trânsito no Vila Nova e um feminicídio. Os casos foram o principal desencadeador da operação e os bairros em que as mortes ocorreram têm prioridade nas varreduras da PM.