Com o objetivo de combater roubos e furtos em Joinville e também de tranquilizar a população que tem se sentido ameaçada por esses crimes, a Polícia Militar lança no início da manhã desta quarta-feira a Operação Joinville Mais Segura. Até o fim do mês de junho, os efetivos do 8º e do 17º batalhões da PM vão trabalhar de forma conjunta fazendo barreiras, blitze, pentes-finos, varreduras, sobrevoos e cumprindo mandados de prisões.
Continua depois da publicidade
– Vamos massificar a presença da polícia para deixar a cidade mais segura -, disse, na tarde desta terça-feira, o chefe do Estado-maior da 5ª Região da Polícia Militar, tenente-coronel Adilson Michelli.
Cerca de 125 policiais vão participar da operação. A cavalaria vai monitorar o Centro; os policiais rodoviários farão barreiras em todas as saídas da cidade, a equipe de inteligência vai cumprir os mandados de prisão e os demais policiais vão realizar barreiras móveis, pentes-finos e varreduras.
Segundo o comandante do 8º Batalhão da PM, tenente-coronel Eduardo Luiz do Valles, na região Norte os bairros que vão receber atenção especial na operação, além do Centro, serão o Santo Antônio, Iririú e Saguaçu.
Continua depois da publicidade
– Essas regiões concentram a maior área de comércio, onde circulam mais pessoas e mais gente estaciona seus carros. Portanto, também é onde ocorrem mais roubos -, disse.
Na parte Sul, os bairros Itinga, Boehmerwald e a localidade do Escolinha serão priorizados.
O comandante do Graer, major Nelson Henrique Coelho, explica que o Águia estará no ar entre as 7h30 e o fim de tarde diariamente dando suporte às equipes em terra. Isso pode facilitar as prisões.
– A gente consegue dar uma resposta mais rápida -, garante.
Com mais de mil mandados de prisão em aberto em Joinville, o comando da PM afirma que o perfil dos criminosos que praticam roubo e furto na cidade é de jovens entre 16 e 21 anos, que costumam agir de motocicleta e levar celulares, tênis e quantias em dinheiro em torno de R$ 100.
Continua depois da publicidade
– A violência psicológica é muito maior que o valor levado -, afirma Michelli. No fim de junho, o comando da PM volta a se reunir para avaliar a continuidade ou não da operação.
Leia mais: